Bitcoin recua após ataque hacker bilionário na Bybit

Ataque cibernético expõe vulnerabilidades e impacta o mercado de criptomoedas

O mercado de criptomoedas foi abalado por um dos maiores ataques hackers da história. A corretora Bybit confirmou nesta sexta-feira (21) ter sofrido um ataque cibernético sofisticado, resultando no roubo de aproximadamente 401,3 mil ether (ETH), equivalentes a cerca de US$ 1,4 bilhão. O incidente causou queda generalizada nos preços dos criptoativos, refletindo a insegurança momentânea dos investidores.

Impacto no mercado

A notícia do ataque gerou volatilidade imediata. O Bitcoin (BTC) registrou queda de 3,2% nas últimas 24 horas, enquanto o ether caiu 3,6%. Outras criptomoedas também foram impactadas: a ripple (XRP) teve um recuo de 6%, e a solana (SOL) desvalorizou 3,2%, segundo dados do CoinMarketCap.

De acordo com as empresas de segurança blockchain Elliptic e ZachXBT, este é possivelmente o maior roubo de criptoativos já registrado. “Pode ser o maior roubo único de todos os tempos”, afirmou Tom Robinson, cofundador da Elliptic. No entanto, a Bybit garantiu que possui fundos suficientes para cobrir as perdas e evitar prejuízos diretos aos clientes.

Quem está por trás do ataque?

Segundo a Forbes, o hacker responsável agora detém mais de 500 mil ether, superando a quantidade mantida por Vitalik Buterin, fundador da rede Ethereum. Os ativos roubados foram distribuídos em 53 carteiras, atualmente monitoradas por equipes especializadas em segurança digital.

Perspectivas para o futuro

Especialistas apontam que o impacto no preço das criptomoedas tende a ser temporário. Fabricio Tota, Diretor de Novos Negócios do MB, explicou que, no curto prazo, a movimentação dos hackers para liquidar os ativos e os esforços da Bybit para recomprar os fundos roubados podem gerar volatilidade. Contudo, no longo prazo, a tendência é que o mercado se estabilize.

“Acho que o mercado já está entendendo que existe uma distinção grande entre os intermediários e os ativos em si. O desaparecimento de uma corretora ou um incidente que comprometa sua reputação não deveria ter impacto significativo sobre o valor das criptomoedas”, destacou Tota.

Sobre a Bybit

Fundada em 2018 e sediada em Dubai, a Bybit é uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, com mais de 40 milhões de usuários. O ataque reforça a necessidade de medidas de segurança robustas no setor e reacende o debate sobre a proteção dos ativos digitais contra ameaças cibernéticas.

O episódio serve como um alerta para investidores e plataformas sobre a importância de reforçar a segurança das carteiras digitais e monitorar transações suspeitas. A cibersegurança continua sendo um dos principais desafios do setor cripto, destacando a necessidade de soluções inovadoras para proteger o ecossistema financeiro digital.

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