Liderança e segurança: essenciais para o sucesso na era digital.
A presença cada vez mais forte da tecnologia em todos os setores e níveis de governo é inegável. Diante dessa realidade irreversível, empresas e governos, independentemente de seu porte, precisam estar preparados não só para aproveitar as oportunidades, mas também para implementar regulamentações, adquirir conhecimentos e desenvolver mecanismos para proteger seus ativos digitais.
Organizações globais, como as Nações Unidas e o Fórum Econômico Mundial (WEF), em conjunto com instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), monitoram o impacto da adoção tecnológica. Elas analisam como a digitalização não apenas promove o crescimento econômico, mas também contribui para a redução das desigualdades de desenvolvimento.
Apesar das vantagens claras da tecnologia, o ritmo acelerado de sua evolução torna o caminho a seguir desafiador. Manter-se atualizado exige um esforço constante, principalmente em dois aspectos cruciais: a capacitação dos líderes empresariais e governamentais em tecnologia e cibersegurança, e a preservação da segurança das redes e dados.
A cibersegurança não é apenas uma questão de infraestrutura; trata-se de garantir a integridade e o valor dos dados. O Relatório Global Security Outlook 2024, do WEF, destaca que a “resiliência cibernética” depende da criação de ecossistemas robustos, capazes de enfrentar ameaças presentes e futuras. Essa resiliência só é possível com a participação ativa dos líderes executivos, em colaboração estreita com especialistas em tecnologia e segurança.
A sinergia entre líderes empresariais e especialistas em cibersegurança é vital. À medida que as empresas integram a tecnologia em suas operações, é fundamental que as medidas de segurança acompanhem esse avanço. Segundo o WEF, a confiança nos líderes empresariais aumenta quando eles demonstram compreensão e envolvimento em questões de cibersegurança.
Uma visão compartilhada entre líderes de negócios e de cibersegurança é o primeiro passo para criar uma cultura organizacional que valorize o conhecimento tecnológico e a segurança digital. Essa cultura deve estar preparada para as rápidas mudanças tecnológicas e os riscos emergentes. Embora pareça uma tarefa interminável, é essencial para que a digitalização seja benéfica sem comprometer os ativos da organização.
Com a liderança empresarial e cibernética alinhadas, é preciso desenvolver estratégias que protejam os recursos digitais. O investimento em cibersegurança, segundo o WEF, tem crescido mais do que a economia global. No entanto, ainda há muito a ser feito, já que o crime cibernético continua a aumentar. O WEF estima que o custo global do cibercrime pode chegar a US$ 10,5 trilhões até 2025.
Na América Latina, a situação é especialmente preocupante. Segundo o Relatório de Ameaças Cibernéticas da Sonicwall de 2024, a região viu um aumento significativo nos ataques de malware e ransomware. Brasil, México, Argentina e Chile foram os países mais afetados. Isso ressalta a necessidade de estratégias abrangentes que envolvam a colaboração entre líderes empresariais e cibernéticos, o fomento contínuo do conhecimento em cibersegurança e a criação de ecossistemas cibernéticos resilientes.
A primeira linha de defesa é a rede. Com o crescimento das empresas, é crucial que tanto a matriz quanto as filiais tenham o mesmo nível de proteção para garantir a segurança das informações. Controlar o tráfego de rede, detectar acessos não autorizados e interromper ataques antes que causem danos requer uma abordagem integrada que combine segurança na nuvem, na rede e nos dispositivos.
No entanto, proteger a rede não basta. O armazenamento de dados é a última linha de defesa. Garantir backups completos, prevenir alterações não autorizadas e assegurar a recuperação rápida dos dados são medidas essenciais para proteger as organizações contra ataques cibernéticos, especialmente o ransomware.
Em suma, a combinação de uma forte infraestrutura de rede com uma arquitetura de armazenamento resiliente deve ser o padrão para qualquer organização que queira construir uma defesa cibernética eficaz. Uma estratégia multifacetada que integre todas as camadas de segurança e promova a colaboração entre líderes empresariais e cibernéticos é fundamental para garantir que as organizações estejam preparadas para os desafios da era digital.
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